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Sem entrar no aspecto comercial desses seriados, alguns se perguntam se isso é possível. Os Espíritos poderiam auxiliar a polícia a desvendar e o judiciário a julgar crimes, assassinatos de difícil solução através da informação fornecida aos médiuns, estes indivíduos "especiais"? Por que no Brasil, onde o Espiritismo é mais difundido, não se utiliza deste meio para resolver graves problemas, diminuindo o risco de ocorrerem injustiças?
Em março de 1861, Allan Kardec publica na Revista Espírita ano IV (Ed. FEB) um texto onde destaca uma quantidade enorme de solicitações de seus leitores para que fosse evocado o Espírito do Sr. Poinsot, vítima de assassinato recente, para que ele, em Espírito, pudesse dar informações que auxiliassem na solução do seu próprio caso, ainda insolúvel.
Kardec, com toda a seriedade que o caracterizava, respondeu que jamais o Espiritismo e a mediunidade deverão ser utilizados como objeto de curiosidade sem responsabilidade, mas, atendendo a insistentes pedidos e a título de instruir aos homens, solicitou ao guia espiritual da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas se tal evocação era possível: “O Sr Poinsot não pode responder ao vosso apelo, ainda não se comunicou com ninguém. Deus o proíbe, no momento" - respondeu o nobre Espírito, desmentindo a informação trazida por outros de que a própria vítima havia solicitado ser evocada na Sociedade.
Achou interessante este tema? Pois então venha conhecer o desenrolar deste assunto, que nosso confrade PARAGUASSU NUNES irá discorrer nesta data! Até lá e muita paz!
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