quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Reunião Pública/Passes - 5ª feira, 31 Out., 20 horas.


AS TENTAÇÕES DO DIA A DIA - É doutrinal que Jesus jamais poderia ter sido tentado por alguém; pelo contrário, seria aceitar a interpretação literal das passagens evangélicas de Mateus 4: 1 - 11; Marcos 1: 12 e 13; e Lucas 4: 1 - 13.
Todavia, não vamos nos deter em maiores considerações às referidas passagens evangélicas. Apenas citamos, preliminarmente, os seguintes ensinamentos doutrinários: "Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo?" (Resposta:) "Vede Jesus." 
"Jesus não foi arrebatado, mas queria fazer os homens compreenderem que a Humanidade está sujeita a falir, e que deve estar sempre em guarda contra as más inspirações, às quais a sua natureza fraca a leva a ceder. A tentação de Jesus, portanto, é uma figura, e seria preciso ser cego para tomá-la ao pé da letra. Como quereríeis que o Messias, o Verbo de Deus encarnado, estivesse submetido por um tempo, tão curto que fosse, às sugestões do demônio", (...) (A Gênese, Cap. XV, nº 53)
Pelo exposto, vamos, sim, considerar o nosso problema como criaturas ainda imperfeitas, portanto sujeitas às tentações...
Sob esta linha de pensamento nosso companheiro J. RIVERA estará conduzindo nossos pensamentos para melhor entender a questão das chamadas "tentações". Então venha participar conosco! Muita paz!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Reunião Pública/Passes - 5ª feira, 24 Out., 20 horas.


DISCIPLINA MORAL - Nossa confreira EDNA estará, nesta data, nos explicando que Paulo de Tarso, ao caminhar pela estrada de Damasco, foi tocado intimamente pela presença do Cristo Jesus e, ao compartilhar da luz emanada do nosso irmão maior, foi convidado gentilmente a fazer parte daqueles que seriam transmissores das verdades imutáveis, trazendo à baila informações que até a presente data provocam mal-estar à estrutura atual em voga, mas que não deixam de ter substancial significação com explicações coerentes e aclaradas pela própria Doutrina Espírita. Já tivemos a oportunidade, em outros momentos, de abordar a temática dos trabalhos nas Casas Espíritas e a forma como nos comportamos diante dos modismos sociais que alguns frequentadores e/ou trabalhadores tentam implantar. Verificamos que a Doutrina possui caráter científico, religioso e filosófico. Podemos depreender que o estudo lógico, o acolhimento emocional e o norte de comportamento presente e futuro, encontraremos nela. Por isso, precisamos estar bem centrados na Doutrina Espírita para, na ânsia "de não falar com a caridade", acabar transformando a Instituição em hospital (material), refeitório, local de encontro, enfim, tentar trazer para a instituição tudo e todos para não deixar de ajudar a ninguém.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Reunião Pública/Passes - sábado, 05 Out., 18 horas.

RELIGIOSIDADE - Nossa confreira VERA LÚCIA estará conosco para discorrer sobre esta importante questão, esclarecendo que há uma sutil diferença entre religiosidade e religião. Religiosidade é a disposição para os sentimentos religiosos. Tanto que a chamada religião natural é a que se funda unicamente nas inspirações do coração e da razão. É algo interior no indivíduo: brota do seu âmago. É imaterial. Está no espírito.
A religião, numa de suas acepções, é o culto prestado à divindade pelo homem, que assim manifesta seus deveres para com Deus. Nesse sentido, a disposição para o sentimento religioso, colocada em ação, representa sua religião.
Noutra acepção, religião consiste em doutrina ou sistema religioso que, na prática, conduz o sentimento religioso do seu adepto e, neste sentido, muitas vezes de maneira equivocada.
Se a disposição para os sentimentos religiosos evolui, uma vez que os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado (Ev. XI - 8), a religião também é susceptível de progresso. A meta maior dos sentimentos religiosos, no cotidiano cristão, é a fraternidade.
Se você quer conhecer mais sobre este assunto, venha participar de mais este encontro! Será um enorme prazer recebê-lo! Muita paz e luz para você!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

■ KARDEC; 209 ANOS ILUMINANDO CONSCIÊNCIAS!

Allan Kardec... (Hippolyte Leon Denizard Rivall), hoje bendizemos seu nome com muito CARINHO.
Parabéns!

3 DE OUTUBRO - ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE ALLAN KARDEC - UM HOMEM DE BEM!

Nascido em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, numa família respeitável pelas suas virtudes, ele recebeu dos pais uma educação aprimorada. Pode-se dizer, portanto, que o meio foi o mais propício para o desenvolvimento de suas boas tendências. Todas as qualidades morais, que concorrem para formar o homem de bem, foram logo desabrochando no jovem Hippolyte Rivail e constituíram sempre o fundo de seu caráter.
Quando tinha 50 anos de vida é que começou a estudar as manifestações dos espíritos; era já um homem experimentado nas lutas da vida, mas sempre guiado por uma consciência reta. O Espiritismo não lhe veio trazer a transformação súbita do caráter, não veio modificá-lo de chofre, dando-lhe imediatamente qualidades que não possuía. Já o encontrou, por assim dizer, formado. Ele já era um espírito evoluído, com longas experiências e missões de outras vidas, perfeitamente aparelhado, portanto, para desempenhar a nova missão que trazia. 
Na vida, a coragem nunca lhe faltou. Ele não desanimava nunca. A calma foi sempre uma das feições mais salientes de seu caráter. Ficando logo arruinado, perdendo toda a sua pequena fortuna no começo da vida, sempre exercitando a caridade, e, já casado com a mulher, que foi depois incansável na propaganda de suas ideias, ele consegue por meio de um labor obstinado readquiri-la quase toda no ensino, escrevendo ao mesmo tempo trabalhos didáticos, fazendo traduções de obras estrangeiras ou preparando a escrituração de estabelecimentos comerciais. Ainda assim, não lhe faltava a coragem para fazer benefícios à mocidade pobre, abrindo cursos gratuitos de ciências e línguas. Era essa mesma coragem que ele devia mostrar mais tarde, no momento tempestuoso da formação da doutrina, recebendo sempre com a maior serenidade, sem nunca revidá-los, os ataques mais veementes dos adversários, as injustiças e as ingratidões dos amigos. As cartas anônimas, as traições, os insultos e a difamação sistemática, perseguiram esse homem laborioso. Tudo, porém, ele sabia perdoar. 
De um humor às vezes alegre, mas brilhante, tinha um talento especial para distrair os amigos e convidados, que os tinha sempre em casa, dando algumas vezes certo encanto às reuniões. Quem contempla seu retrato não pode ter a ideia do que foi seu caráter, não pode imaginar que naquela figura vigorosa, de fisionomia tão austera, aparentando antes uma rigidez exagerada de sentimentos, pouco disposta a perdoar faltas, se escondia uma alma tão boa, tão simples e tão generosa.
O princípio, enfim, que constitui para o Espiritismo o fundamento de sua moral: “Fora da caridade não há salvação”, pode-se garantir, foi sempre a sua bandeira. “Faço o bem quanto o permitem minhas condições, já dizia ele num antigo documento encontrado entre seus papéis, presto os serviços que posso, nunca os pobres foram enxotados de minha casa, nem tratados com dureza, antes são acolhidos com benevolência. Continuarei a fazer o bem que me for possível, mesmo aos meus inimigos, porque o ódio não me cega, estender-lhes-ei sempre as mãos para os arrancar aos precipícios, quando para isso se me oferecer ocasião."