terça-feira, 13 de maio de 2008

Reunião Pública/Passes, 14 Maio, 4ª feira, 14 horas.


RAZÃO E FÉ - Nesta 4ª feira nosso companheiro J. Rivera estará esclarecendo a questão da razão e da fé segundo a Doutrina Espírita, considerando que muitas pessoas procuram os centros espíritas para resolver problemas triviais da vida, embora reconheçamos que alguns são especialmente dolorosos, não percebem que a grande tarefa do Espiritismo é provar a sobrevivência da alma, e a finalidade evolutiva do existir, assim como a orientação ético-moral, emanada do Evangelho, sob o prisma do Espiritismo.
Ao se conscientizar da sobrevivência da alma, o homem se liberta do terror com que encara a morte. No entanto, o Espiritismo responsabiliza-o, pela aplicação do seu aprendizado moral, porque alarga os horizontes do conhecimento.
Devemos considerar que não é apenas o Espiritismo que ensina a sobrevivência, todas as religiões o fazem, contudo, o Espiritismo dá uma nova dinâmica à imortalidade, tirando-a de uma situação estática, para a dinâmica.
Consideramos, também, que a estrutura doutrinária do Espiritismo, não se limita a pregar a sobrevivência, mas comprova-a, através das pesquisas. Ao falar da reencarnação, não a apresenta como um dogma de fé, mas como lei natural.
Quanto ao Evangelho, ele é visto, pelo espiritismo, como um código moral, suscetível de erros, interpolações, adulterações, por isso, seguindo os passos de Allan Kardec, aceitamos sem tergiversações os seus ensinamentos morais. É, sobretudo, um livro humano, portanto, com as limitações humanas. Nele, encontramos os maravilhosos ensinamentos de Jesus de Nazaré, juntamente com textos distorcidos, ou interessados em defender idéias, nem sempre condizentes com o próprio evangelho.
O Espiritismo não pode ficar subordinado a imposições dogmáticas ou aos convencionalismos humanos. Em espiritismo não cabe o crer pelo crer, pois a fé deve ser racional.

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