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(“O Espírito da Verdade”, autores diversos, Francisco Cândido Xavier, Waldo Vieira, Editora FEB, lição 36 – “O Filho do Orgulho”)
Segundo o dicionário, o melindre é a facilidade de se julgar ofendido ou ficar aborrecido.
Muito fácil encontrá-lo no íntimo de qualquer um de nós. Sua presença é quase imperceptível; quem o possui, acredita-se correto em tomar certas atitudes estranhas.
O melindre é a suscetibilidade doentia, a sensibilidade abalada negativamente, o ressentimento por qualquer motivo fútil e infundado, o sentimento ferido e dolorido, a queixa contínua contra alguém ou contra muitos. É o retrato perfeito do orgulho ferido. Aquele que adota o melindre julga-se na defensiva, mas redondamente enganado, pois, na realidade, está caminhando em sentido contrário ao progresso espiritual. Quem conserva este sentimento infeccioso acredita-se alvo de desrespeito e desconsideração, a pessoa esquecida e desprezada, aquele criticado e atacado nos seus valores, o cooperador que ninguém valoriza, o irmão que ninguém convida para certas atividades, alguém que ninguém apóia, que é tolhido nos seus ideais, aquele a quem ninguém dirige um estímulo pelo serviço que presta. Coloca-se sempre como vítima da suposta maldade alheia. O irmão de fé inseguro e invigilante, vai acumulando problemas e mais problemas íntimos, enfraquecendo-se moralmente para a batalha da luz contra as trevas. Exige tudo de todos e esquece o mínimo que pode doar de si mesmo, em nome de Jesus Cristo.
O melindre é enfermidade grave da alma, nascido do orgulho hipertrofiado.
Nossa companheira Gil Fernades, de Santos, trará maiores detalhes com relação a esse tão intrigante tema! Venha participar; até lá e muita paz e serenidade, sem "melindres"
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