
Ora, para ajuntar, para reunir, somos inspirados pela disposição de colocar um ao lado do outro, de amealhar, o que, não raro, fazemos sem nos ser necessário e, muitas vezes, em detrimento do semelhante. Assim, à medida que crescem os nossos bens, crescem a nossa responsabilidade e os nossos débitos, pois, com essa maneira de proceder, quase sempre lesamos os direitos do próximo. E o que detemos hoje além das necessidades, amanhã - fatalmente - teremos que devolver acrescido de juros e correção monetária, isto é, em valor correspondente à época. Quando falamos em tesouros, não podemos pensar só em bens materiais e de grande valor. O tesouro pode ser coisa insignificante, já que o valor somos nós que lhe atribuímos. Desse modo, há portadores de milhões e de preciosos recursos, desapegados, como existem miseráveis escravos de bagatelas, às quais encaram como seus tesouros. Quem dá a condição de tesouro ou não às coisas é seu próprio possuidor, independente do valor real que elas, efetivamente, possuam. Questão de foro íntimo. E assim, sob este enfoque, nosso confrade J. RIVERA estará discorrendo, hoje, em sua palestra, sempre à luz da Doutrina Espírita.
Até lá e muita paz!
Nenhum comentário:
Postar um comentário