sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Reunião Pública do Mes Espírita de Mongaguá, 12 Set., sábado, 20 horas,

MÉDIUNS E MEDIUNIDADE - Etimologicamente, a palavra médium significa meio. Em uma tradução menos literal, instrumento ou veículo. Em outros termos, a adoção dessa palavra pelo Espiritismo justifica-se em face da constatação, feita desde os tempos do Codificador Allan Kardec, de que as pessoas que nos transmitem as mensagens do plano espiritual são apenas parte de um mecanismo de ligação entre os dois mundos ­ o material e o espiritual. Nesse sentido, o termo médium encontra-se perfeitamente contextualizado: numa visão metafórica, sem o instrumento musical, a melodia não pode sair do mundo das idéias do músico em direção aos ouvidos e à própria sensibilidade artística dos ouvintes.
Ainda assim, como também já foi extensamente discutido desde as primeiras obras da Codificação Espírita, não se deve menosprezar a importância das qualidades morais e psíquicas dos médiuns. Uma mente povoada pela desordem emocional ou por pensamentos e sentimentos moralmente inferiores, certamente interfere na qualidade das transmissões vindas do plano espiritual assim como um instrumento em estado inadequado ou simplesmente desafinado não pode reproduzir fielmente a melodia que surgiu na mente do compositor.
Em resumo, muito embora seja tão somente um meio , o médium é grandemente responsável pela fidelidade e mesmo pelo nível moral das mensagens que veicula, haja vista que não seria concebível, pela princípio das afinidades, que alguém de baixo padrão moral pudesse ter companhias de caráter angélico em suas atividades mediúnicas.

Será sob este enfoque que hoje, quando por ocasião de nossa Reunião Pública referente ao Mes Espírita de Mongaguá, nosso companheiro PARAGUASSÚ NUNES estará tecendo mais elucidações acerca desse polêmico e interessante tema! Participem! Até lá e muita paz!

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