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De
forma muito simplificada, lembraríamos apenas que o conceito filosófico
de paixão não deve ser confundido com a noção hoje popular, associada a
certos sentimentos desgovernados, em geral envolvendo nosso
relacionamento afetivo com alguém ou com alguma coisa. Tanto Descartes
como Kardec deixam claro que paixão é qualquer tipo de experiência que
se faz sentir de nossa alma de forma passiva. (As palavras
‘paixão' e ‘passividade' têm a mesma origem.) Paixões, pois, se
contrapõem a ações. Ações pressupõem a intervenção da vontade; paixões
são algo que ocorre em nós involuntariamente, quando estamos diante de
certos estímulos, externos ou internos à própria alma. Assim, por
exemplo, as paixões que Descartes considera "básicas" são o amor e o
ódio, a alegria e a tristeza, a admiração e o desejo; as outras
resultariam de sua combinação ou modificação.
Se voce gostou desse tema, venha conhecer mais ouvindo o discurso de nosso companheiro PAULO ROBERTO! Um abraço e até lá!
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