sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Reunião Pública/Passes - sábado, 08 dez., 18 horas.

PAIXÃO, AMOR E CARIDADE - Nosso confrade PAULO ROBERTO, de Santos (CEIJ) estará conosco para explica que existe uma distinção filosófica entre dois conceitos que pode ser útil na análise da questão do amor e da caridade. Trata-se da distinção entre paixão e ação. Qualquer estudo do tema deve, ainda hoje, fazer menção ao livro As Paixões da Alma, de René Descartes, publicado em 1649. Para os espíritas, outra referência indispensável é a seção "Paixões" do último capítulo da terceira parte de O Livro dos Espíritos, intitulado "Da perfeição moral". Em trabalho anterior, publicado no Reformador de abril de 1998, pode-se fazer um exame do interessante assunto. Não podendo, evidentemente, reproduzir aqui os detalhes desse texto, recomendamos a todos que o procure ler, para uma compreensão mais completa do que se vai seguir.
De forma muito simplificada, lembraríamos apenas que o conceito filosófico de paixão não deve ser confundido com a noção hoje popular, associada a certos sentimentos desgovernados, em geral envolvendo nosso relacionamento afetivo com alguém ou com alguma coisa. Tanto Descartes como Kardec deixam claro que paixão é qualquer tipo de experiência que se faz sentir de nossa alma de forma passiva. (As palavras ‘paixão' e ‘passividade' têm a mesma origem.) Paixões, pois, se contrapõem a ações. Ações pressupõem a intervenção da vontade; paixões são algo que ocorre em nós involuntariamente, quando estamos diante de certos estímulos, externos ou internos à própria alma. Assim, por exemplo, as paixões que Descartes considera "básicas" são o amor e o ódio, a alegria e a tristeza, a admiração e o desejo; as outras resultariam de sua combinação ou modificação.
Se voce gostou desse tema, venha conhecer mais ouvindo o discurso de nosso companheiro PAULO ROBERTO! Um abraço e até lá!

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