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Nossa companheira EUNICE DE PAULA estará nos explicando que essa passagem evangélica, também encontrada no Evangelho de Lucas (21:3), proporciona ensinamentos preciosos sobre a necessidade de aplicarmos a caridade sem orgulho ou ostentação.
Apesar de considerarmos esses versículos facilmente compreensíveis, precisamos nos ater aos ensinamentos de Jesus de forma mais explícita, esmiuçando suas explicações sobre a possibilidade de nos doarmos verdadeiramente, sem nos determos diante dos sacrifícios.
A Doutrina Espírita analisa esses enunciados, avaliando os diferentes graus do mérito que resulta da prática do bem. Afirmam os Espíritos superiores: o mérito do bem, está na dificuldade em praticá-lo. Nenhum merecimento há em fazê-lo sem esforço e quando nada custe. "Em melhor conta tem Deus o pobre que divide com outro o seu único pedaço de pão, do que o rico que apenas dá do que lhe sobra" disse-o Jesus, a propósito do óbolo da viúva. (O Livro dos espíritos. q.646)
É a dádiva daquele que dá do que lhe falta, procurando mitigar a dor de quem não tem o essencial, pois ao aplicar a autêntica caridade, "o homem pensa nos outros antes de pensar em si” (OESE, cap. 13, it. 6,). Podemos ajudar-nos mutuamente nas nossas respectivas provações, mas nunca nos considerar sem condições de suavizar o sofrimento de alguém.
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