quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Reunião Pública/Passes - 5ª feira, 22 out., 20 horas.


ORAÇÃO E IDOLATRIA - Através do discurso de nossa companheira VENETIA estaremos compreendendo que, por muitos séculos, ninguém que se dissesse cristão poderia fazê-lo sem que isso implicasse em ser católico, quer romano ou ortodoxo. Era o que existia. Muitos que tentaram renovar conceitos estatuídos, que contestaram dogmas conciliares eram chamados de hereges e condenados à morte em nome daquele que ensinou o "amai-vos". Muitas mortes, foi o preço da Reforma luterana. Mas isso é coisa do passado.
No Brasil coube aos jesuítas a catequese dos índios e todo o esforço de colonização se processou sob o signo da Cruz. Na Monarquia catolicismo era a religião oficial do Estado. Natural que essa influência se mantivesse atrás dos tempos, como por exemplo nos cultos afro católicos tão acentuados na Bahia. E na toponímia (
parte da onomástica que estuda os nomes próprios de lugares). As cidades brasileiras quase todas surgiram em torno do adro de uma igreja. Liberdade crença e de sua manifestação haveria de virem com o tempo. Mas a evolução desses fatos é bem mais profunda e haveria de ser até mesmo um tanto natural. Quando da Codificação do Espiritismo, vindo como o Consolador, o Espírito de Verdade, que Jesus prometera (João, XIV: 15 a 17 e 26), cercou-se de uma plêiade de Espíritos luminosos encarregados de uma importante missão coletiva. E dela fizeram parte vários deles que haviam exercido na Terra destacadas tarefas no labor cristão. Ora, na Terra, quando estiveram conosco, o único caminho a palmilhar era obrigatoriamente aquela estrada aberta que o Cristianismo oferecia ao mundo, a Igreja, cujo papel na História da Civilização não pode ser menosprezado. Nem vamos aqui considerar equívocos registrados ao longo da História mesma, porém reconhecer que, dessa forma, já então puderam reformular conceitos, porque na condição de Espíritos retornados dos labores terrenos. É por isso que se veem ao lado do Codificador, no momento preciso, São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís de França... ("OLE" - Prolegômenos). Pergunta-se às vezes por que Kardec conservou nas obras a designação de santos referentes à instituição do hagiológio. (nome que se dá à descrição, estudo e tratado sobre a vida dos santos no catolicismo ou hagiografia). Naturalmente para que não os confundíssemos com homônimos quaisquer. Não se daria o mesmo com Sócrates nem com Swedenborg. Assim, se você quer conhecer um pouco mais sobre este assunto, à luz da doutrina dos Espíritos, não deixe de participar deste encontro! Até lá!

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