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A antiga tradição ocidental não considerava a evolução. Tanto a
tradição grega como a judaico-cristã não avaliavam a natureza, o ser humano e a vida sob a perspectiva de modificação ao longo do tempo.
O conceito de Evolução também não foi considerado na Idade Média. A
religião, em particular, atribuía ao ser humano uma criação especial, um
ato da vontade de Deus e símbolo de seu poder e sabedoria. Criado à
imagem de Deus, o homem não poderia se modificar ou ser comparado aos
animais. A natureza teria sido criada para servir aos homens.
Predominava a ideia de um tempo anterior de grandes realizações, uma
idade de ouro, e, a seguir, a decadência. A crença na expulsão do
paraíso reforçava essa noção. O passado teria sido melhor.
Mesmo durante o Renascimento (séculos XV e XVI), considerava-se que,
apesar da criatividade e inventividade reinantes, os antigos continuavam
sendo uma referência, que estava sendo retomada, mas não superada.
Aos poucos, porém, a perspectiva de que os antigos poderiam ser
superados e o mundo aperfeiçoado foi ganhando destaque com a Revolução
Científica do século XVII e com o Iluminismo do século XVIII.
Se você gostou desse tema venha conhecer mais sobre ele, com o discurso de nossa confreira MIRIAM, que trará muitas outras elucidações. Não percam!
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