JUSTIÇA E AMOR - Bem-aventurados os
famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. (Jesus. Mt.
5,20.) Todos trazemos como um impulso da
alma esse desejo de justiça. Quanto mais progredimos intelectualmente e
moralmente, maior é a nossa capacidade de entender a justiça divina que está
alicerçada no amor, divulgada e vivida por Jesus. No entanto, ainda distanciados
dessa lei maior, a justiça que buscamos e praticamos está muito relacionada com
o que nos favorece, ou seja, com os nossos interesses.Desejamos o cumprimento das Leis,
mas pelos outros, e quando essas mesmas regras nos atingem, dizemos que fomos
injustiçados. Na maioria das vezes, a justiça que queremos nada mais é do que
uma vingança.Camilo alerta que “condicionado ao exercício da injustiça e da
crueldade, poucas vezes o ser humano se dá conta de que o que condena nos
outros é exatamente o erro que comete ou o vício que ele mesmo carrega. ” Perdendo preciosas oportunidades de, ante o
erro do outro, antes de julgá-lo, buscar corrigi-lo em si mesmo. Esquecemos que
com o nível de entendimento e com as condições que possuímos agora, muitas vezes,
nossos pequenos deslizes, diante das leis divinas, são mais graves que os
desatinos dos nossos irmãos menores. Nossa companheira EUNICE DE PAULA, baseada nessa linha de pensamento, estará nos revelando tantos outros esclarecimentos sobre esse empolgante assunto! Não perca! Até lá!
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