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Mais do que “esquecer as mágoas” , perdoar – salienta Hammed – traduz “um sentimento profundo de compreensão e aceitação dos sentimentos humanos, por saber que nós e outros ainda estamos distantes do agir corretamente”.
Em outras palavras, perdoar não é concordar ou ser conivente “com aquilo que fere o estatuto legal e o código moral da vida”, porém saber compreender a “dimensão do gravame [do mal feito] e dos comportamentos a serem adotados para que ele desapareça”, lembra Joanna de Ângelis, para quem “o verdadeiro perdão somente é possível quando ocorre o olvido [esquecimento] pleno ao mal de que se foi objeto”, de modo que se possa retornar “à vida a harmonia que foi perturbada com aquela atitude” e adquirir “a permanência da tranquilidade interna ante os impactos desgastantes”.
“Amar os inimigos”, ensina O Evangelho segundo o Espiritismo, não quer dizer “ter-lhes uma afeição que não está na natureza”, mas “não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem”.
Não deixe de participar desse encontro para conhecer mais sobre esta questão. Vamos lhe esperar. Até lá e muita paz!
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